Abravanar é um verbo inventado para designar modos de liberar energia vital em interação com elementos de uma memória cultural, hora abstratos, hora claramente referendados nas festas populares, nos cultos religiosos e na mídia de massa. Quem abravana pode expandir-se a partir da experiência sensível de cores e luzes, da música dita como mantra, do corpo que recebe, transpira e conecta. Ricardo Càstro abravana desde o início dos anos 2000 e isso lhe rendeu uma trajetória de manifestações tanto artísticas quanto espirituais, tanto suas, às vezes íntimas, quanto de outros, parceiros e públicos, aos quais oferece beleza em busca empatia e troca.